segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Bell


MENOR QUE MEU SONHO NÃO POSSO SER.
Minha amiga Helen Francine, uma dessas pessoas iluminadas que a gente encontra pela vida, fez seu TCC para conclusão da Faculdade de Jornalismo sobre a vida e obra do Poeta Catarinense Lindolf Bell. Recentemente ela, que acaba de voltar de Londres, participou do curta que fizeram sobre Lindolf e que foi exibido na RBS TV no início de setembro.
Sábado passado nos reunimos para assistir ao vídeo, na casa da Helen, em Baln. Camboriú e me emocionei bastante.
As poesias do Bell tocam profundamente e traduzem aquilo que a gente quer dizer, mas não tem as palavras certas. Ou pelo menos as palavras mais lindas. Que se encaixam uma na outra, como uma linda melodia.
No final do curta, a filha do poeta lê uma poesia que fez para o pai, que faleceu assim que completou 60 anos de vida. É algo tão lindo e doído, que não tem como não chorar. Não tem como não se identificar com aquele vazio que fica, quando alguém se vai para sempre.
Saiba mais sobre o poeta e visite o museu em Timbó, SC.
A poesia é o instrumento mais generoso para eliminar a solidão, a indiferença, o desencanto, o cinismo e a discri- minação. A solidão vale como espaço para refletir em profundidade sobre nosso destino comum e a ausência de solidariedade que deseqüilibra o sistema social, acentua privilégios e exclusões. Se o poema, muitas vezes, amadurece sem terras, em solidão, sua existência (resistência) se justifica para lembrar que o ser humano mais uma vez não é ilha, mas partilha.
LINDOLF BELL
Boa semana para todos.
See you soon
Simone Rigotti

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